Resenha - A Cabana - #EuLi
Sinopse:
A Cabana - Publicado nos Estados Unidos para uma editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, a partir do entusiasmo e da indicação dos leitores, se tornou um fenômeno público - mais de 20 milhões de exemplares vendidos - e da imprensa.
Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa velha cabana.
Após quatro anos vivendo com tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrível pesadelo, Mas o que ele encontra lá muda o seu destino pra sempre.
Em um mundo cruel e injusto, A cabana levanta questionamento atemporal: se Deus tá tão poderoso, porque não fez nada para amenizar o nosso sofrimento?
As respostar que Mack encontra vão surpreender e podem transformar sua vida de maneira tão profunda como aconteceu com ele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.
Resenha:
Uma coisa temos que ter em mente: Não existe livro ruim, existe história/fato que não dá para se conectar ou cativar. Livro ruim é aquele que não foi publicado ainda.
Depois de entender isso, nós cristãos temos que entender, o livro “A Cabana” é um livro de ficção, fraco em teologia e não indicado para aqueles que se apegam a vida (hoje) ou que jamais sofreram a dor de uma perda.
Esse livro é bem aceito pelo público cristão e também não cristão, mas é um livro polêmico e dito por muitos pretensioso e loooongo.
Eu, Tiago, não gostei da história e da maneira que o autor, William Paul Young, descreve a história. Com o passar dos anos adotei uma política, não abandonar um livro pela metade, mesmo um como esse que no meio ficou arrastado, eu persisti até o fim, porque não é possível um livro ser tão bem aceito por alguns conhecidos e eu ali com aquele pré-conceito, já formado, por ler algumas resenhas pela internet dizendo que o livro é ruim.
A sinopse resume tudo que o livro vai falar em mais de 200 páginas, se eu falar muito vai ser spoiler e por ser um livro Best Seller, creio que muitos já tenham lido e já nem tenham mais esse livro, por terem emprestado para alguém (que não devolveu, normal), já ter trocado ou pior ainda, estar lá na estante mofando. Se você ainda não leu, eu recomendo, desde que você tenha tempo e força para terminá-lo.
Vou pontuar algumas coisas que me chamaram a atenção nesse livro.
. Autor: William Paul Young, cativou a muitos com essa história, não podemos negar. Ele consegue expor nos diálogos da Trindade os seus pensamentos e muitos desses diálogos não geram a expectativa de uma resposta menos óbvia. Inteligente e criativo, o autor consegue segurar você até o próximo capítulo, ou simplesmente pelo fato de querer saber, CADÊ MISSY?
Esse livro se tornou grande, devido a propaganda boca a boca, e muitas igrejas já até utilizaram esse livro para criar sermões sejam eles críticos ou de consolo, algo que eu não gosto de ouvir em um culto/igreja, pois, ali não haverá um "bate papo" com os presentes, apenas um expor de ideologias e ideias já formadas e guiadas para um fim já planejado. Você pode conferir NESTE LINK, um estudo que uma igreja Adventista desenvolveu e pregoou. Como eu disse não sou contra esse tipo de discussão sou contra a falta de discussão e ideias não expostas. Young tem um longo caminho para escrever um livro que venha verdadeiramente edificar a nossa fé. Ele escreveu outro livro, que não fez tanto sucesso quanto “A Cabana”, chamado “A Travessia” e eu ganhei de aniversário e vou esperar um pouco mais para lê-lo. Boa sorte nos próximos livros sr William P. Young, se reinvente e volte.
. Personagens: Uma família, amigos, policiais e a Trindade. Todos foram apresentados de qualquer forma, exceto Mack e Missy (pai e filha, respectivamente) cujo o foco é forte. Mackenzie é um pai de família, cuja a esposa e os filhos são cristãos, ele na verdade é um simpatizante, vai aos cultos mas tem suas dúvidas referente a Deus. Ele sofreu durante a sua infância, seu pai não foi um referencial e com isso é quase impossível ele ver em Deus uma figura de Deus Pai.
Missy uma filha linda, que até eu quero ter uma igual, doce, educada e inteligente.
O que causou muita polêmica foi a trindade, mas irei falar dela mais tarde.
Os demais filhos são os demais filhos (a outra filha vai ter um destaque no decorrer do livro), a esposa uma mulher fervorosa, sempre presente na vida de Mack, o amigo de Mack, Willie, ele é descrito como o melhor amigo, e os demais personagens são passageiros e não traz mudança alguma na história.
. História: Entendendo que é uma obra de ficção, eu não busquei nele textos teológicos ou explicativos, esperei uma história e tive, simples, mas tive. Não se iluda, pegue o livro sabendo que é a história de um pai de família, simpatizante do Evangelho (aqueles que não vestem a camisa) que perdeu sua filha mais nova durante as férias por um descuido. Passado um tempo ele recebe uma carta assinada por Deus, convidando-o para um final de semana em uma cabana. Ele foi até a cabana e lá ele teve um encontro que mudou a sua vida. #Fim
. Trindade: Uau, rsrs, como a imaginação de Young é fértil. Ele quis traduzir a Trindade em três faces: Uma mãezona, um homem trabalhador e um jardineiro asiático. Pois é, Deus é uma mulher, alta, negra, e tem o nome de Papai. Jesus é um carpinteiro que conhece bem a região que mora e tem um grande amor pelo próximo. Sarayu, o personagem que eu mais gostei, sério, é o Espírito Santo, o famoso “pau pra toda obra”, “sabe de tudo”, “companheiro”, cuida um jardim e é o personagem que fez eu ler com cuidado os capítulos que ele estava presente, falando. Novamente, não entendo como muitos criticam isso, meu Deus, o povo não entende que é um livro de ficção e longe de ser um livro teológico (claro que temos que vigiar, por ser feito para um público cristão, heresias e falsa teologia, ao seu ver, podem estar presente na leitura). E tem um personagem, que não vi ninguém citando, a Sophia, guarde esse nome ou lembre-se dela agora, ela vai agitar a história bem no momento que você pensa em pular pro último capítulo.
. Fim: Fique em paz não haverá spoiler. Eu gostei do final, não gosto da narrativa do autor, mas ele não tem um final previsível, ele tem um final justo.
Eu sou do tipo que chora, então, se você também é pode ser que algumas, poucas, lágrimas possam descer, por que é inevitável em certos momentos você não se lembrar de pessoas que você amou e hoje não estão ao seu lado ou já faleceram.
O livro foi escrito para aqueles que perderam alguém que tanto amava e simplesmente, no seu interior, involuntariamente, se questionam: - Por que Deus permitiu isso?
Claro que você não vai encontrar muita resposta em um livro de ficção, mas, boa sorte e boa leitura. Tem gente que tem facilidade de ler esse tipo de livro e tem gente que quer uma teologia sobre a morte e angústia e não encontrando aqui saí por aí falando mal do livro. Mas ele está longe e devia ser proibido de ser usado em sermões ou usado como um livro a mais na sua estante.
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Eu ainda vou ler, um dia, "A Travessia" |
Fique registrado que eu tenho o livro físico, li em ebook e não pretendo ler “De Volta a Cabana”, na verdade vou fugir da Cabana, vi que o autor escreveu algumas coisas ali que não são bíblicas e tenho “A Travessia” ainda para ler. #ForçaTiago
A seguir vou postar uma história, não cristã, que o autor utilizou no livro, novamente, uma linguagem simples e do cotidiano para explicar algo mais simples, o amor Deus e a entrega de Jesus por nós:
Editora: ARQUEIRO
ISBN-13: 9788580410259
ISBN-10: 8580410258
Páginas: 240
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